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Poeme : Mãe



Mãe

MÃE I
Quando olho p’ra si,
Não sei se vivi
Meus tempos de infância,
Mesmo assim velhinha
Você tem mãe minha
Tão grande importância.
Me sinto rapaz
E o tempo não faz
O adulto em mim ;
Os conselhos seus
Sao olhares dos céus
São benções sem fim.
Eles não compreendem,
Por vezes se ofendem
Com o seu pensar,
Mas nada se perde
Que um dia mais tarde
Vão por là passar.
O seu pensar terno
Não é tão moderno
Mas tem um sentido :
Não é inocência
Tão grande prudência :
È ser protegido.
Tente não sofrer
Se um filho tiver
Un azar na vida ;
Mesmo a tempestade
Tem um fim e hà-de
Dar sol em seguida !
Seus filhos casaram
E um barco tiveram
Para timonar ;
Neste mar da vida
A luta é renhida
Duro é o navegar.
(Cont. )
Silva Fernando

PostScriptum

Poème écrit au Canada en Juin 1991.
Elle est décédé il y a un mois. Avec 92 ans et après une longue maladie de Alzheimer. . .


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Poème en Phonétique

m i
kɑ̃do ɔlo pʁa si,
no sε sə vivi
møs tɑ̃po də ɛ̃fansja,
mεsmo asim vεlina
vɔsε tεm m mina
to ɡʁɑ̃də ɛ̃pɔʁtansja.
mə sɛ̃to ʁapaz
ə o tɑ̃po no faz
o adylto εm mim,
os kɔ̃sεlo søs
sao ɔlaʁə do seys
so bεnsεs sεm fim.
ələ no kɔ̃pʁindεm,
pɔʁ vəzə sə ɔfɑ̃dεm
kɔm o sø pɑ̃saʁ,
mas nada sə pεʁdə
kə ɔm dja mε taʁdə
vo pɔʁ la pasaʁ.
o sø pɑ̃saʁ tεʁno
no e to mɔdεʁno
mas tεm ɔm sɑ̃tido :
no e inɔsεnsja
to ɡʁɑ̃də pʁydεnsja :
ε sεʁ pʁɔtəʒido.
tɑ̃tə no sɔfʁe
sə ɔm filo tive
œ̃n- azaʁ na vida,
mεsmo a tɑ̃pεstadə
tεm ɔm fim ə a də
daʁ sɔl εm səɡida !
søs filo kazaʁam
ə ɔm baʁko tivəʁam
paʁa timɔnaʁ,
nεstə maʁ da vida
a lyta e ʁɑ̃ida
dyʁo e o navɡaʁ.
(kɔ̃. )